The Economist/ Estadão: "Trilhos ensolarados"



The Economist, O Estado de S.Paulo
24 de novembro de 2019 | 05h00

Os usuários podem não ter prestado muita atenção, mas um pequeno conjunto de painéis solares próximo à ferrovia em Aldershot, cidade 50 quilômetros a sudeste de Londres, pode significar um futuro mais verde para as viagens de trem. O conjunto é uma experiência para suprir diretamente uma ferrovia com energia solar. Em muitos lugares da Grã-Bretanha, a energia solar já alimenta redes elétricas ferroviárias aéreas, mas os trens têm de ser plugados a elas por operadores. Assim, em certo sentido, muitos trens já usam energia solar. Mas conectar diretamente os painéis aos próprios trilhos pode tornar o abastecimento solar mais eficiente.

No estágio atual, os painéis não produzem muita energia. Com cerca de 37 quilowatts, o conjunto pode facilmente alimentar a bateria de um carro elétrico Tesla, mas não levaria um trem elétrico muito longe. Mas isso é secundário na experiência de Aldershot, pois o objetivo, mais do que operar uma ferrovia, é testar um conceito. E o conceito vem funcionando, diz Stuart Kistruck, diretor de engenharia na região sul da Network Rail, a operadora estatal da infraestrutura ferroviária na Grã-Bretanha.

A Network Rail trabalha no projeto em colaboração com o Imperial College, de Londres, e a Riding Sunbeams, empresa sem fins lucrativos criada por ativistas do clima para promover projetos locais de energia renovável.

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