A saga de um repórter brasileiro pela Transiberiana


O repórter Renato de Alexandrino, do jornal O Globo, está fazendo uma detalhado e divertido relato de sua viagem pela Transiberiana, a mais longa ferrovia do mundo. Sua reportagem não tem qualquer glamour, e mostra a dureza de se viajar pelo interior da Russia, um país que não se caracteriza exatamente por tratar bem os turistas que recebe.

Assim começa a narrativa de Alexandrino:

"Sair de Moscou nos trilhos da Rota Transiberiana, viajando nada menos que 9.289 quilômetros até a mítica Vladivostok, tão conhecida do tabuleiro de War, no extremo leste da Rússia, quase na fronteira com China e Coreia do Norte. Não é o mais longo serviço de passageiros sobre trilhos no mundo, perdendo para o trecho que conecta Moscou até a Pyongyang de Kim Jong-un, mas é certamente o mais icônico, um sonho para o viajante sem preconceitos, nem frescuras. Os números são dignos da Eurásia: depois de sair de Moscou, o comboio parará em 59 cidades até chegar a Vladivostok, atravessando oito fusos horários. Quem porventura decide fazer a viagem sem descer em nenhuma parada leva pouco mais de seis dias até o destino final. Minha viagem pelo GLOBO não será direta, mas contará com alguns longos trechos de 17h, 24h e até 26h dentro do trem. A missão é descer em algumas das principais cidades da rota para mostrar aspectos da cultura russa longe do ambiente pasteurizado das Copas do Mundo. De grandes centros urbanos, como Novosibirsk e Omsk, a cidades menores, como Irkutsk, às margens do famoso Lago Baikal, célebre entre os russos, e Birobidjan".

A reportagem está sendo publicada em capítulos. O primeiro pode ser encontrado clicando aqui.

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